São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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OMS quer preço alto para reduzir consumo

DA REPORTAGEM LOCAL

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão ligado à Organização das Nações Unidas, o preço do cigarro é um meio eficaz de combater o uso do tabaco.
Os principais grupos atingidos pela medida são os adolescentes -um dos principais alvos de prevenção para a entidade- e pessoas de baixo poder aquisitivo.
Estudos realizados em diferentes países mostram que aumentos de 10% no preço do maço fazem com que o consumo de cigarros caia entre 2% e 8%.
Apesar de os efeitos variarem muito em cada país, a OMS considera o preço menos acessível ao maço de cigarro uma medida indispensável ao combate ao cigarro.
O preço do maço varia muito de país para país.
A taxação sobre o produto também é diferente e se destina a vários propósitos.
Contrabando
Em alguns casos, os consumidores adotam a prática do contrabando para conseguir cigarros mais baratos.
Isso é possível porque a taxação sobre o produto varia conforme o país.
Uma das soluções para combater o contrabando de cigarros é chegar a um consenso, ou o mais próximo disso, para preços e taxação do cigarro.
Programas culturais
A maioria dos países usa a verba originada da taxação de cigarros para programas culturais ou de esportes, ainda segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde.
Por exemplo: Suíça, Romênia, Portugal e Nepal usam o dinheiro das taxas sobre cigarro para incrementar programas de saúde.
Outros países como Finlândia, Islândia, Noruega, Portugal e Cingapura têm programas de restrição ao fumo.
A legislação vem sendo atualizada ano a ano. Na Finlândia e Noruega, por exemplo, a lei proíbe claramente propaganda direta ou indireta ao cigarro.
Tailândia, Austrália, Nova Zelândia, Suécia e França são países que adotaram as mais recentes medidas contra o fumo.

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