São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996 |
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Delfim critica números oficiais
GUSTAVO PATÚ
"Fazendo as contas direito, sem considerar fábricas fajutas e compra de empresas já existentes, o investimento direto deve ficar entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões", diz. Pelas declarações da equipe econômica, estes investimentos passariam de US$ 6 bilhões em 1996. O ex-ministro Roberto Campos (PPB-RJ) é mais otimista. Diz que os investimentos produtivos podem superar os US$ 6 bilhões. Em 1995, segundo o Banco Central, este volume foi de US$ 2,9 bilhões. Para ele, o crescimento é consequência da aprovação da Lei de Patentes e das perspectivas de liberalização da telefonia celular. Os dois economistas parecem levar a sério a âncora cambial -estratégia de manter o real sobrevalorizado em relação ao dólar. Eles estimam inflação entre 10% e 15% em 96 e acham que a taxa de câmbio deve acompanhar esse ritmo. Campos previu que o dólar chegará ao final do ano valendo R$ 1,05. Delfim, embora considerando a previsão impossível, diz acreditar que as cotações não se alterarão muito até dezembro. Delfim é quem faz as previsões mais pessimistas: desemprego alto e crescimento econômico entre 2% e 3% neste ano. Texto Anterior: Inflação estável traz otimismo Próximo Texto: Inflação deverá ficar entre 12% e 15% Índice |
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