São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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Empresário elege sua bebida preferida

SUZANA BARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Vinho, uísque ou champanhe. No meio empresarial, cada um tem a sua bebida preferida e todos admitem que não deixam de tomar o seu golinho diário, principalmente com a chegada do inverno.
Diversos fatores ditam a preferência alcoólica. Edouard Bos, 50, diretor-geral da Cartier, diz que não dispensa um champanhe Moet & Chandon (R$ 74,15).
Já o empresário José Lúcio Natali, 51, diretor-geral da Anixter, empresa de informática, conta que abre um champanhe Veuve Cliquot (R$ 65) sempre que fecha um bom negócio. "Nada como uma taça de champanhe para selar um bom acordo", diz Natali.
O uísque Famous Grouse, por exemplo, tem a preferência de muitos empresários adeptos do golfe, diz Luiz Carlos Lhacer, 43, sócio da Bullet, empresa de promoção, e diretor de marketing da Confederação Brasileira de Golfe.
Raul Sulzbacher, vice-presidente do Centro do Comércio do Estado de São Paulo, se considera um bebedor regular de uísque.
"Sou até meio enjoado e gosto de preparar o meu próprio copo, sempre com água", diz.
Sulzbacher vai além: coleciona as pequenas jarras de porcelana que acompanham alguns lançamentos mundiais de uísques.
O empresário Romeu Chap Chap, da construtora Chap Chap, conta que aprecia, atualmente, o vinho tinto Echezeaux do Domaine Romanée (R$ 350, safra 82). "Tomo vinho desde a minha primeira viagem internacional, em 1956. Experimentei, gostei e nunca mais parei", diz.
O empresário conta que um bom tomador de vinho está sempre pronto a mudar de preferência.
Esta também é a dúvida de Carlos Cabral, ex-dono da Casa Cabral, atual assessor de bebidas da Tivoli e um apaixonado pelo vinho do Porto. "Gosto das 53 casas produtoras de vinho do Porto. Não sou capaz de eleger a melhor."

Onde encontrar -Casa Santa Luzia, al. Lorena, 1.471, tel. (011) 883-5844; Empório Santa Maria e Adega da Expand, av. Cidade Jardim, 790, tel. (011) 816-4344; La Domaine Sante Marie, shopping D&D, tel. (011) 893-9877.

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