São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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Preços das linhas ainda têm queda

DA REDAÇÃO

Os preços das linhas telefônicas no mercado informal de São Paulo continuaram a cair em julho.
Considerando dez linhas bem comercializadas, amostra do que é pesquisado pelo Datafolha, a queda foi de 3,65% em uma semana.
Os preços vinham subindo até maio, mas a partir do anúncio do novo plano de expansão da Telesp a tendência se inverteu.
O mercado de telefones vive muito em função das expectativas criadas pelos investimentos em telefonia. Quando se anuncia expansão, muitos detentores do direito a linhas costumam vendê-las, temendo ficar com "mico" na mão.
Edmon Rubies, da Bolsa de Telefones, prevê nova alta dos preços a partir de agosto, já que, segundo ele, a oferta de telefones ficará abaixo da demanda por bom tempo. O aluguel da linha rende hoje mais do que poupança e fundos.
Mas não há consenso sobre se o preço das linhas vai se recuperar ou se manter. Se cair mais, o aluguel da linha não compensará a desvalorização do capital. Investir em telefone, portanto, não seria boa opção atualmente.
Segundo o Balcão do Telefone, empresa do setor, de 27 de junho a 4 de julho os preços médios de 42 regiões caíram, mas bem menos do que antes, o que seria um sinal de recuperação.
A queda na capital foi de 2,10%, e no ABC, de 0,10%. Em algumas regiões as linhas se valorizaram. No Itaim Bibi, por exemplo, o preço subiu 2,7%, segundo a pesquisa.

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