São Paulo, sexta-feira, 12 de julho de 1996 |
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Deputado aceita eventual sanção
DENISE MADUEÑO
Eduardo Jorge é considerado um especialista em saúde e Previdência. É também um rebelde no PT. * Folha - Por que a CPMF é essencial? Eduardo Jorge - A contribuição é de caráter emergencial. É dinheiro para atender o paciente que está na fila. Aprovando a CPMF, são dadas condições para tratar a saúde de forma mais definitiva. O Jatene colocou a questão da saúde no centro da pauta de discussão. Nós, da esquerda, deveríamos ter entrado nisso. A CPMF é a forma de garantir o SUS. Folha - Mas o Diretório Nacional acabou ficando contra o imposto. Eduardo Jorge - O diretório reagiu como 60% da população, que achavam que seria um imposto a mais. Posicionou-se sem conhecimento de causa. Houve um vai-e-vem na bancada, no diretório, como na opinião pública. Folha - Qual a consequência de seu voto no partido? Jorge - Eu interrogo se eu rompi com a disciplina ou não. Estive com a maioria da bancada, que disse sim na reunião no dia da votação. Se o Diretório Nacional achar que devo receber sanção, não vou brigar. Folha - E se tentarem a expulsão? Eduardo Jorge - Expulsão, não! Texto Anterior: Votação aumentou divergências no PT Próximo Texto: Relator diz que mudanças na estabilidade serão "um arbítrio" Índice |
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