São Paulo, sexta-feira, 12 de julho de 1996 |
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As investigações do Nacional - As suspeitas . Créditos fictícios Uso de créditos inexistentes em 652 contas correntes, no valor de R$ 5,3 bilhões, contabilizados como normais, concedidos a empresas falidas, concordatárias ou desaparecidas . Conversão informal da dívida Falta de registro nos balanços das comissões recebidas por conta da conversão informal da dívida externa -os bancos utilizavam seus estoques de dólar para comprar títulos da dívida e revendê-los ao Banco Central . Contratos de câmbio O Nacional teria dado Adiantamentos de Contratos de Câmbio no valor de R$ 32,273 milhões sem garantias . Evasão de divisas O Nacional teria intermediado, sem registro no BC, remessas de dólares ao exterior para outros bancos. O banco teria usado intermediários para remeter dinheiro para subsidiária no Paraguai - Quem investiga o Nacional . Banco Central A comissão de inquérito do BC acusa 25 ex-diretores do Nacional de gestão temerária, evasão de divisas e sonegação fiscal . Polícia Federal Apura o uso de créditos fictícios. Omar Bruno Corrêa e Nicolau Feijó, gerentes do Nacional, foram indiciados. A PF suspeita que os mentores das fraudes ocupavam cargos de vice-presidência para cima . Procuradoria da República A Procuradoria da República no Rio centraliza as informações do BC, PF e Receita. A Procuradoria em Brasília investiga a destinação dada aos R$ 5,9 bilhões do Proer . Receita Ação fiscal aberta com base em notícia-crime do BC apura possível sonegação do Nacional e das pessoas físicas do Conselho de Administração, vice-presidentes e os controladores (família Magalhães Pinto) . Comissão de Valores Mobiliários A CVM está investigando o Nacional. As informações só se tornarão públicas se forem constatadas irregularidades . Conselho Regional de Contabilidade do Rio O conselho investiga a parte contábil, pareceres de auditores e detalhes do balanço do Nacional - Próximos passos . Ministério Público de Minas Gerais Recebeu ontem da Justiça mineira o relatório do BC. Poderá enviar proposta de ação cível de responsabilidade à Justiça Federal. Com isso, os bens dos ex-controladores e ex-administradores servirão para cobrir o prejuízo causado aos credores . Ministério Público Federal Comprovada a existência de crimes previstos na "Lei do Colarinho Branco", encaminhará denúncia à Justiça Federal. Os apontados como responsáveis serão julgados O governo já liberou 5,898 bilhões de reais do Proer para viabilizar a venda do Nacional O rombo total do Nacional é de 7,594 bilhões de reais, segundo realatório do Banco Central Chega a 5,3 bilhões de reais o valor das supostas fraudes no Nacional Texto Anterior: Caso Nacional terá pedido de arresto Próximo Texto: Advogado questiona competência Índice |
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