São Paulo, sexta-feira, 12 de julho de 1996 |
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Polícia acha carro usado contra irmão de presidente argentino Segundo veículo reforçaria tese de atentado a senador DANIEL BRAMATTI
O carro, roubado na noite de sábado, horas antes do ataque, estava abandonado em Florida, na região metropolitana da capital. Ainda há controvérsias sobre a utilização de um segundo veículo no atentado. Os policiais responsáveis pela segurança do senador viram uma camionete Fiat em frente à casa durante o tiroteio. A presença da camionete demonstraria um maior "suporte logístico" e reforçaria a hipótese de uma ação terrorista. O juiz do caso continua afirmando que os indícios são de crime comum. Eduardo Menem e o ministro do Interior, Carlos Corach, não descartam a tese de atentado. Ministro Rodolfo Barra participou ontem da sua última reunião como ministro da Justiça. Acusado de ter sido simpatizante do nazismo, ele renunciou depois da revelação de que, nos anos 60, teria participado de um ataque a uma sinagoga. O próprio Barra disse que a demissão estava relacionada com as pressões da comunidade judaica. O presidente Carlos Menem, porém, afirmou que o ministro saiu por ter "cumprido suas funções". O representante do Centro Simon Wiesenthal -que "caça" criminosos nazistas- em Buenos Aires, Sérgio Widder, aprovou a renúncia, mas lamentou "que as pressões contra Barra tenham partido apenas dos judeus". Texto Anterior: Tribunal da ONU pede a prisão de líderes dos sérvios da Bósnia Próximo Texto: Irlanda do Norte entra em alerta Índice |
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