São Paulo, quarta-feira, 17 de julho de 1996 |
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Médica defende 'lei pesada'
DA SUCURSAL DO RIO Para a direção do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a lei sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso é inócua e precisa ser aperfeiçoada, no processo de sua regulamentação.A médica Luísa Goldfarb, 44, da coordenação nacional de Controle do Tabagismo do Inca, diz que o ideal seria "uma lei pesada", que estabeleça multas e quem fará a fiscalização de seu cumprimento. Luísa Goldfarb não gostou da restrição do fumo em viagens aéreas de menos de uma hora. A maioria dos vôos nacionais dura mais de uma hora. Mesmo que haja uma escala prevista em menos de uma hora, o que conta para a lei é a duração total do vôo. Dúvidas na CSN Empresa que já adota há três anos medida restritiva aos funcionários fumantes, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) ainda não sabe como se adequar à lei. Nos escritórios da empresa no Rio e no município de Volta Redonda, no sul fluminense, os fumantes têm que acender seus cigarros em corredores sem ventilação adequada. Pela lei, o fumo fica restrito a áreas isoladas e arejadas. O maior problema da companhia é em relação a seu escritório do Rio de Janeiro, na torre do Rio-Sul, em Botafogo (zona sul). Os fumantes têm que ficar em um corredor isolado, mas sem janelas. Como a torre é muito alta, nem mesmo as janelas das salas laterais são abertas, por causa dos fortes ventos e do ar-condicionado. Texto Anterior: Deputados ignoram lei e mantêm cigarro Próximo Texto: Excesso de leis faz SP adotar o vale-tudo Índice |
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