São Paulo, quarta-feira, 17 de julho de 1996
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Pedida a definição de albergues exclusivos para crianças de rua

Promotora vai analisar pedido para mudar determinação

DA REPORTAGEM LOCAL

A promotora da Infância e Juventude, Isabella Ripoli Martins, 31, recebeu ontem um pedido de alteração da determinação judicial que permite a estada de garotos de rua menores de idade nos albergues da Prefeitura de São Paulo.
A proposta partiu da vereadora Aldaíza Sposati (PT), 49, do padre Júlio Lancelotti, 48, e de representantes de grupos de assistência social do município.
Segundo a vereadora, a permanência de adultos e menores de rua nos mesmos albergues estava causando conflitos. "A prefeitura tem de determinar espaços exclusivos e adequados para as crianças de rua", afirma Sposati.
A promotora vai analisar os documentos recebidos ontem e afirmou que nos próximos cinco dias vai determinar uma ação judicial para "equacionar a situação emergencial."
Ela se reúne hoje com o secretário municipal de Família e Bem Estar Social, Adail Vetorazzo, para discutir o assunto.
Segundo o padre Júlio Lancelotti, há seis casas alugadas pela prefeitura para abrigar os menores de rua que estão desativadas.
"A solução é simples, só depende de vontade política", disse, acrescentando que as casas podem abrigar cerca de 120 crianças.

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