São Paulo, quarta-feira, 7 de agosto de 1996
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GE mostra impaciência com o ritmo das privatizações no país

Novo presidente da GE cobra definição de regras

ANTONIO CARLOS SEIDL
DA REPORTAGEM LOCAL

O novo presidente da General Electric para o Brasil e América do Sul, John Thomas McCarter Jr., criticou ontem o ritmo das privatizações no país.
"Estou impaciente com a falta de definição das regras, principalmente na área de geração e distribuição de energia", afirmou.
McCarter admitiu que o processo de privatização é complexo. Citou como exemplo os EUA.
"Lá, a abertura, iniciada há vinte anos, ainda não foi concluída."
Ele fez essas declarações no lançamento do primeiro "show-room" da empresa na América Latina, em São Paulo.
Interesse
McCarter afirmou que sua impaciência se deve ao grande interesse da General Electric de participar da desestatização do setor elétrico no Brasil.
"Minha vinda para o Brasil não é mera coincidência."
Ele deixou a direção do departamento de geração de energia elétrica da GE nos EUA para assumir a presidência da empresa no Brasil.
Em 1995, as vendas mundiais da GE alcançaram US$ 70 bilhões, um aumento de 17%.
Faturamento
Este ano, a GE vai faturar US$ 900 milhões no Brasil, um crescimento de 15% sobre 1995. A GE investe, por ano, US$ 15 milhões no país, onde fabrica lâmpadas, equipamentos elétricos e médicos.
A GE pode voltar a produzir no país aparelhos domésticos da "linha branca" (geladeiras, máquinas de lavar e fogões). A decisão será tomada ainda este ano.

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