São Paulo, quarta-feira, 7 de agosto de 1996
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SP tem sete abrigos provisórios

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo levantamento da Secretaria da Família e do Bem-Estar Social do município, existem em São Paulo sete alojamentos provisórios para abrigar pessoas que moravam em áreas de risco ou que perderam suas casas.
Ao todo, de acordo com o secretário Adail Vettorazzo, são 504 famílias e 1.650 pessoas que vivem nos alojamentos provisórios da cidade de São Paulo.
Nos 56 cômodos do bloco incendiado na madrugada de ontem, viviam 44 famílias.
No total, eram 88 crianças e 76 adultos vivendo numa área construída de aproximadamente 1.000 metros quadrados (500 metros quadrados de área construída em cada pavimento).
A maioria dos moradores do alojamento estava lá havia cerca de um ano, desde que um incêndio destruiu a favela sob a ponte do Tatuapé, onde moravam.
Os alojamentos foram vistoriados pelo Contru (órgão municipal que fiscaliza imóveis) em setembro do ano passado, antes que os desabrigados entrassem nos cômodos.
Quatro chuveiros
As 44 famílias que viviam no galpão incendiado tinham à sua disposição quatro sanitários e quatro chuveiros, sendo que apenas um desses chuveiros elétricos funcionava.
A maioria das famílias instaladas nos alojamentos da prefeitura vive em cômodos de 6,25 metros quadrados.

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