São Paulo, sábado, 24 de agosto de 1996 |
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Pitta não explica a utilização do Cingapura como moeda eleitoral
GEORGE ALONSO
Anteontem à tarde, a Folha flagrou essa prática em um comitê do candidato a vereador Batista Oliveira (PPB) no Jardim São Jorge, na zona oeste de São Paulo. "Precisamos ver a procedência dessa informação. Ainda não está comprovada a denúncia", disse Pitta. E mais: " O que me surpreende é a imprensa veicular esse tipo de informação", afirmou ele. Segundo Pitta, que se disse contrário à atitude, "todos sabem que o Projeto Cingapura não é erguido mediante cadastramento prévio de pessoas que não residam na área a ser beneficiada". Ao lado de Pitta, o prefeito Paulo Maluf, primeiro, colocou em dúvida a veracidade da reportagem. Em seguida, Maluf declarou: "Se o eleitor está sendo ludibriado, cabe a ele pegar a reportagem da Folha e cobrar do vereador". Como frases do tipo "precisamos comprovar", "vamos apurar a responsabilidade", Pitta e o prefeito repetiram o discurso usado para tentar amenizar o impacto dos trágicos incêndios na favela Heliópolis e no alojamento de favelados na Cohab José Tiradentes. Maluf, mais uma vez, não trabalhou à tarde na prefeitura. Com Pitta, fez carreata na zona sul. Debate na TV Pitta não irá a novo debate na TV Bandeirantes (em 30 de setembro), se as regras mudarem, como exigem adversários. Os adversários querem mais perguntas entre os candidatos. O PPB alega que o PT quer agora, porque perdeu a liderança, mudar regra sugerida pelo próprio PT. Texto Anterior: Sindicato patronal apóio Erundina Próximo Texto: Rossi acusa pepebista de uso 'descarado' da máquina pública Índice |
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