São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Morador de Buenos Aires vigia polícia
DANIEL BRAMATTI
Entre as medidas que serão tomadas está a criação de conselhos de cidadãos, cuja função será fiscalizar o cumprimento dos planos de segurança elaborados pelos governos da Província e dos municípios. "Os cidadãos são meros espectadores e precisam passar a ser protagonistas", disse Eduardo Duhalde, governador de Buenos Aires, ao explicar o projeto. Cada unidade regional da polícia será fiscalizada por três cidadãos, eleitos pela comunidade. "Em várias cidades dos Estados Unidos este mecanismo tem dado bons resultados", afirmou Duhalde, um dos pré-candidatos à sucessão do presidente Carlos Menem. O governador anunciou a reforma em meio à explosão de um debate público sobre a segurança, provocado por declarações do juiz Juan Makintach, de San Isidro, na Grande Buenos Aires. Makintach lançou um alerta sobre o risco de a população fazer "justiça com as próprias mãos", por causa da sensação de insegurança e da alta impunidade. "Aumenta a quantidade de delitos, e diminui o índice de resolução", disse. Outro fator que motivou a reforma foi a suspeita de envolvimento de policiais no atentado contra a Associação Mutual Israelense-Argentina, há dois anos. Texto Anterior: Grupo colhe assinaturas e pede condenação para menor de 16 Próximo Texto: Índices de crimes são baixos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |