São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996 |
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Globo diz ter aval da Justiça
WILSON TOSTA
Segundo a assessoria de Divulgação da Globo, a emissora não tem poder para alterar a programação dos anúncios. O juiz-coordenador da propaganda eleitoral, Fernando Cabral, confirmou que o plano só foi homologado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) depois de discutido pela emissora e os partidos. Segundo ele, a grade de programação dos anúncios serviu de base para as de outras emissoras, com algumas alterações. O juiz disse que cabe aos partidos fiscalizar se o plano está sendo cumprido pelas emissoras. "Se as agremiações se sentirem prejudicadas, devem recorrer à Justiça", disse Cabral. Segundo o juiz, até agora houve apenas três reclamações contra os anúncios. Uma foi do PT, que contestou o tempo; outra, da coligação liderada pelo PSDB, que alegava não estar tendo inserções a que tem direito; a terceira foi de um pequeno partido que queria seu anúncio no "Fantástico". Cabral disse que é difícil avaliar se há desequilíbrio no plano de mídia, porque, provavelmente, ele foi elaborado para os 60 dias da campanha, e não apenas para os 22 dias examinados na pesquisa. "Um candidato de um partido pequeno tem poucas inserções, então dificilmente aparecerá num horário nobre." Texto Anterior: PSDB acusa favorecimento a Conde Próximo Texto: Carros de Regional trazem faixa de Pitta Índice |
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