São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996
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Senador nega uso irregular de recurso

Fraudador teria doado dinheiro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Valmir Campelo (PTB-DF), acusado de ter recebido ajuda financeira para a sua campanha, no valor de R$ 6 milhões, de empresários condenados por fraudes contra o Banco do Brasil de Jundiaí (SP), negou ontem que tenha utilizado recursos irregulares.
Campelo afirmou que a coligação pela qual disputou as eleições ao governo do DF (Distrito Federal), em 94, gastou cerca de R$ 2,9 milhões na campanha, que teriam sido arrecadados com a venda de bônus eleitorais, como determinava a legislação eleitoral.
"Se eu tivesse R$ 6 milhões, daria para fazer mais três campanhas", disse.
O deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) protocolou na Presidência do Senado carta ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), pedindo que o senador Romeu Tuma (PSL-SP), corregedor parlamentar, apure a denúncia contra Campelo, publicada pela revista "Isto É" desta semana, e tome as "providências cabíveis".
Carvalho acha que, se a denúncia for verdadeira, Campelo terá cometido "crime eleitoral".

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