São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 1996
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Moradores queimam terreiro

DA AGÊNCIA FOLHA, EM GARANHUNS

O terreiro de Fábio Cavalcante Haji foi demolido, e os objetos encontrados dentro da casa, queimados.
Após a depredação, os moradores jogaram sal grosso sobre todo o terreno.
Isso aconteceu anteontem, quando os nomes dos acusados pelo assassinato de Juceline foram divulgados.
A casa do professor Regivaldo dos Santos também foi totalmente destruída e queimada.
A do desempregado Gilberto Justo da Silva foi depredada, mas a polícia conseguiu evitar que fosse incendiada.
Por ter menos de 18 anos, seu nome e endereço não foram divulgados pela polícia.
Passeata
Ontem, o assassinato da menina ainda tinha repercussão na cidade. Cerca de cem pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, participaram de uma passeata nas ruas centrais.
Portando faixas e cartazes, os manifestantes pediam a morte dos acusados pelo crime.
O grupo passou em frente de três delegacias, onde pediu a libertação dos acusados para que eles fossem linchados.
A Polícia Militar acompanhou o protesto dos moradores. Não foram registrados incidentes durante a manifestação.

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