São Paulo, sábado, 21 de setembro de 1996
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Secretários defendem governo

ANDRÉ FONTENELLE
DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário da Habitação e o da Saúde -responsáveis pelo Cingapura e PAS- defendem suas gestões. "O que foi prometido na saúde foi feito mil vezes mais", afirma Roberto Paulo Richter (Saúde e Planejamento).
"Algumas coisas suplantaram a promessa", declara Lair Krahenbuhl (Habitação). Para ele, só não foi feito mais porque "o governo Maluf foi o único nos últimos 25 anos que trabalhou quase sem um centavo do governo federal".
O secretário afirma que legalizou grande número de loteamentos irregulares. "Estamos trazendo a cidade para a legalidade."
Quanto à afirmação de que o Cingapura só beneficiou 1% da população favelada (o governo estima em 10%), Krahenbuhl retruca: "Essa conta é de um economista que não se formou", referindo-se ao candidato José Serra (PSDB).
Krahenbuhl rebate ainda a crítica de que teria parado os mutirões do governo anterior. Diz que continuou os existentes e só fará novos quando os atuais forem legalizados, "mas com plantas aprovadas e projeto padrão de construção".
Na saúde, o governo é acusado de ter diminuído o atendimento a soropositivos, com o PAS.
Richter diz que oito unidades atendem aidéticos e que está sendo feito um programa de R$ 30 milhões para doenças sexualmente transmissíveis, Aids e tuberculose. "Estão sendo implantados 20 pontos de atendimento. Já funcionam oito. Criei o hospital Dia-Aids."
(AFt)

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