São Paulo, terça-feira, 24 de setembro de 1996
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MIS mostra acervo da Filmoteca Rainha

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

A mostra "Filmoteca Rainha", que o Museu da Imagem e do Som (MIS) exibe de hoje a 29 de setembro, tem dois eixos.
O primeiro é apresentar, em oito filmes, o acervo com 30 cópias formado basicamente por filmes dos anos 40, doado pela família Aguilar ao MIS.
O segundo é reviver uma época: quando as empresas de locação de filmes em 16mm eram pontos básicos para a diversão e para o aprendizado do mundo.
É esse segundo aspecto que enfatizam os seis filhos de José Mário Aguilar, o dono da filmoteca. Deles, os mais conhecidos são José Roberto, pintor, e Nelson, curador da Bienal de São Paulo.
Entre os filmes do ciclo, o mais famoso é "O Ladrão de Bagdá" (versão de 1940, com Sabu, que passa no domingo). Qualquer um deles, porém, tem apelo. "Tragédia do Circo" (1941, que passa amanhã), por exemplo, tem Humphrey Bogart, dirigido por Ray Enright, mestre da série B.
O filme que abre a mostra, "Aquela Mulher" (1941), talvez seja o principal. Apesar do título brasileiro, o aspecto central deste belo trabalho de Raoul Walsh é a vida dos funcionários de uma companhia de eletricidade, encarregados de recuperarem os fios nas condições mais adversas.
(IA)

Ciclo: Filmoteca Rainha
Onde: MIS (av. Europa, 158, tel. 011/852-9197, Jardim Europa, zona oeste); entrada franca
Hoje: Aquela Mulher, às 20h

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