São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996 |
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Doação pode ser agilizada
AURELIANO BIANCARELLI
O programa, implantado na Espanha, vem sendo estudado pela equipe de transplantes da Santa Casa de Porto Alegre. "Poderíamos trabalhar por regiões, com os principais hospitais servindo de central", disse o cirurgião José Camargo, coordenador do programa de transplante de pulmão da Santa Casa de Porto Alegre e pioneiro no país nesse tipo de transplante. Desde 1989, quando Camargo fez o primeiro transplante de pulmão, 57 outros foram feitos em Porto Alegre e 28 em São Paulo. Grande parte dos transplantes não se realiza porque a equipe médica não se envolve ou a família não é encontrada a tempo. O pulmão precisa ser transplantado num prazo máximo de quatro horas. A informatização permitiria uma troca de informação em tempo real da central com as UTIs. E o receptor ideal poderia ser localizado rapidamente. Em São Paulo, a central de transplante da Secretaria de Estado da Saúde já vem aumentando o aproveitamento dos órgãos de doadores. (AB) Texto Anterior: Silicose ameaça trabalhadores nordestinos Próximo Texto: UNE vai à Justiça contra o 'provão' Índice |
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