São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996
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Parcela dos estrangeiros é de 6,8%

DA REPORTAGEM LOCAL

A participação dos bancos estrangeiros no mercado brasileiro, segundo a consultoria Austin Asis, é de 6,79% no total de ativos e de 2,58% nos depósitos.
O presidente da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Maurício Schulman, está satisfeito -naturalmente- com o grau de abertura do setor bancário ao capital estrangeiro.
"Tem de ser assim mesmo, não podemos escancarar o setor", diz o representante da banca nacional.
Schulman só tem elogios para a recente tática adotada pelo governo para permitir a entrada de novos bancos no mercado. Para cada um que quer entrar, o Banco Central impõe a compra de um banco em processo de liquidação extrajudicial, livrando-se do problema. Foram cinco casos neste ano.
"O mercado é fechado, mas isso está sendo resolvido com o estoque de bancos existentes", diz.
O presidente do Banco Real, Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro, afirma que o setor já está aberto à competição externa, tamanho é o volume de operações fechadas com bancos estrangeiros aqui e no exterior.
"O mercado de atacado (atendimento a empresas) está muito internacionalizado, há bancos de fora fazendo negócios aqui sem precisar de presença física local. No varejo, duvido que haja interesse estrangeiro. O mercado já tem muitas agências e não é atrativo o suficiente", afirma o executivo.

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