São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996 |
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Candidato precisa ter fluência em inglês
PAULO SILVA PINTO
Ganhar experiência profissional e pessoal foi o atrativo principal para o analista de sistemas Antônio Mello, 41, que se mudou há três meses para os EUA. Instalado em Torrance, perto de Los Angeles, na Califórnia, trabalha com banco de dados. Adaptar-se ao trabalho, segundo ele, não é difícil. Os programas e os equipamentos são semelhantes aos que usava no Brasil. A complexidade maior está nas aplicações que os clientes exigem. "A maior dificuldade é se adaptar à vida aqui, abrir conta em banco, por exemplo", diz. O idioma também se transforma em obstáculo. "As pessoas falam rápido." Em São Paulo, Mello trabalhava como consultor. Ganhava cerca de R$ 5.000 mensais. Nos EUA, ganha mais 10%. "Ganho em conhecimento", afirma. A entrevista Não é preciso estar em Brasília para passar pela entrevista. Os entrevistadores da CSE (Computer, Solutions & Experts) vão até a cidade do candidato. O fato de não ter sido escolhido não significa rejeição total a uma pessoa. "Queremos deixar uma porta aberta aos candidatos", afirma Ian Webster, inglês radicado em Brasília. Segundo Agustinho Rosa, dono da CSE, os brasileiros são mais criativos do que a média dos norte-americanos. Diz ainda que os brasileiros não têm defasagem em conhecimento de equipamentos e programas. (PSP) Texto Anterior: EUA recebem profissionais do Brasil Próximo Texto: CARTAS Índice |
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