São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996 |
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Sindicatos devem ir à Justiça
MARCELO DAMATO
A federação nacional dos jogadores de futebol e os sindicatos da categoria no Rio de Janeiro e São Paulo devem entrar com ação semelhante se a resolução do passe aprovada pelo Conselho Deliberativo do Indesp não entrar em vigor em 1º de janeiro próximo. As duas ações, embora semelhantes, têm uma diferença importante. A movida pelo meia Claudinho é feita em caráter individual, e, em princípio, ele pode ganhar o passe sem que isso seja estendido aos demais atletas. No caso da ação do sindicato, ela seria coletiva -o sindicato representa toda a categoria- e, em caso de vitória, teria efeito imediato sobre todos os jogadores. O advogado Carlos Miguel Aidar, relator da resolução do passe, previu há duas semanas uma onda de ações caso permanecessem as atuais restrições para a obtenção do passe livre. O presidente do sindicato paulista, Rinaldi Martorelli, que é juiz classista da Justiça do Trabalho, disse que também vai promover ações semelhantes à do meia do Lousano Paulista. Martorelli afirmou que mais de 20 jogadores no Estado que estão sem contrato -e sem salário- e com o passe preso a clubes procuraram o sindicato para tentar obter passe livre na Justiça. No Rio, segundo o sindicato local, a situação é semelhante. (MD) Texto Anterior: Ação diz que passe fere a Constituição Próximo Texto: Posse garante poder a clube Índice |
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