São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Einstein, nunca mais
DA REPORTAGEM LOCAL A corporação dos cientistas está em polvorosa desde que John Horgan, um divulgador do trabalho dos gênios dos laboratórios, disse que os pesquisadores, de agora em diante, vão se limitar a detalhar as grandes descobertas do passado.Para testar a recepção de sua tese, a Folha conversou, via Internet, com algum dos mais reputados cientistas do planeta. Alguns dos principais pesquisadores brasileiros escrevem sobre o tema. Luc Montagnier, que identificou o vírus da Aids, e Roger Penrose, que mostrou, em pesquisa com Stephen Hawking, como são os buracos negros, se revoltam com a tese de que Copérnicos, Darwins e Einsteins não vão mais aparecer. Cientistas de campos mais novos -os que combinam cérebros e computadores no mesmo estudo, por exemplo- como Tomaso Poggio, procuram mostrar como a própria criação de áreas de estudo pode balançar a tese de Horgan. Entre a minoria que dá uma chance a Horgan, o neuroquímico brasileiro Ivan Izquierdo, diz que ele tem razão, no "atacado". No entanto, Izquierdo acha que a ciência ainda vai dar "pequenos saltos". Mas como ela vai pular de um "andar" muito alto, seus resultados serão imensos. Texto Anterior: Tragédias da vida privada Próximo Texto: Vida em Marte assustou autor Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |