São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Ford volta à direção da fábrica The Wall Street Journal DO "THE WALL STREET JOURNAL" William Clay Ford Jr., 39, bisneto de Henri Ford, está na posição de ser o primeiro Ford a dirigir a legendária fábrica de automóveis em mais de um século, diz o jornal.Pessoas próximas à direção da fábrica disseram ao "Wall Street" que Bill é o mais forte candidato à sucessão de Alex Trotman, atual presidente da companhia. É isso, segundo o jornal, que faz com que ele "não queira mais ser chamado de Billy", no diminutivo. Agora é Bill. "Ele também não quer que as pessoas acreditem que sua principal ambição é herdar de seu pai o controle do Detroit Lions, time de futebol americano." As decisões acerca da sucessão ainda não foram tomadas, mas há indícios de que Ford ficará no comando e as duas outras funções ocupadas por Trotman hoje -executivo-chefe e diretor-geral- passarão a outras pessoas. "A peça-chave da administração de Trotman, o plano de reorganização global Ford 2.000 parece empacado", informa o "Wall Street". Com os lucros abaixo do esperado, as especulações acerca do futuro de Trotman já começam a abalar a confiança dos investidores, segundo o diário. Ford diz que apóia a continuação de Trotman por mais um ano, o terceiro consecutivo, mas o "Wall Street" diz que essa idéia não é muito bem vista pelos acionistas. "Eu honestamente sinto que, se a presidência for a melhor contribuição que eu posso dar à companhia, eu certamente pensarei nisso", disse Ford ao jornal. O principal trunfo de Ford é o controle que sua família exerce na companhia. Os Ford detêm 8% das ações. Mas elas são de uma categoria que tem maior poder de voto. Isso dá aos Ford 40% dos votos. Texto Anterior: Genocídio em Ruanda deixou legião de mulheres estupradas Próximo Texto: Recém-criadas discotecas de Pequim vivem fase difícil Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |