São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996 |
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Pecado de domingo
RITA LOBO Aprenda a fazer uma boa massa de pizza e capriche na coberturaEm outras cidades, quando se pergunta qual a comida de paulistano, a resposta é "pizza, meu". A favorita dos domingos é obrigatória depois do cineminha, voltando das praias ou do interior. Para as mães, deve ser a salvação, mesmo se for para comer em casa. Pelo menos, de uma obrigação estão dispensadas. Na minha infância, só existiam duas pizzas: marguerita e catupiry. Sempre com guaraná. Apesar das controvérsias, a pizza foi criada em Nápoles e destruída nos Estados Unidos. Mesmo com o sucesso das cadeias norte-americanas por aqui, pizza para fazer esquecer os quilinhos a mais só com sotaque italiano. Esta história de pizza de brócolis, pimentão e erva-doce, com massa fofinha, tô fora, negão! Para quem tem forno de pizza em casa, a diversão é convidar os amigos para criar e testar as mais variadas coberturas, premiar as mais bem sucedidas e levar seus criadores à glória. Nas pizzarias, criações e improvisações também são valorizadas. Na Paper Moon, dos italianíssimos Felzi e Onorato, as sugestões são pizza de ricota com tomate seco, pizza de mussarela de búfala com rúcula e pizza de shitake e mussarela de búfala. Paper Moon: R. Manuel Dutra, 538, Bexiga. Massa de Pizza: Receita dos amigos de Babete 800 gr de farinha de trigo 2 colheres (sopa) de açúcar 2 xícaras de chá de água morna 30 gr de fermento biológico fresco 2 colheres (chá) de sal 1/4 de xícara de azeite Em um recipiente, dissolva o fermento em um pouco de água e deixe descansar por cinco minutos. Em uma bacia, misture a farinha, o sal e o açúcar. Coloque o azeite em fio. Faça um buraco no centro e adicione o fermento e a água morna, aos poucos, misturando com as mãos até formar uma massa lisa. Se preciso, acrescente mais farinha. Trabalhe a massa por cerca de 15 minutos. Faça uma bola e deixe descansar numa vasilha coberta com papel filme por uma hora, ou até que a massa dobre de volume -conta a lenda que há muitos e muitos anos, no reino de Scalamandria, uma técnica muito boa era usada para verificar se a massa já tinha crescido o suficiente: uma bolinha de 2 cm da própria massa era colocada em um copo de água e, quando a bolinha subisse à superfície, a massa estava pronta para a próxima etapa. Em seguida, trabalhe a massa vigorosamente por mais dez minutos. Divida em oito bolas (para pizzas médias) e deixe crescer por mais uma hora, quando estará pronta para assar. Texto Anterior: Álcool: um remédio? Próximo Texto: Domingão com os Titãs Índice |
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