São Paulo, quinta-feira, 2 de janeiro de 1997 |
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Iniciativa começou em 1991
DANIELA FALCÃO
Em 1994, os Estados do Norte ganharam agentes, mas os municípios do Amazonas foram descredenciados em 1995 porque o governo estadual não dava a contrapartida exigida pela União. Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul aderiram ao programa em 1996. Agentes já atuam experimentalmente em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Os candidatos a agente fazem prova escrita em que explicam o que fariam em situações hipotéticas enfrentadas cotidianamente, como explicar os benefícios do aleitamento a uma mãe que não amamenta, ou convencer um alcoólatra a procurar ajuda. Quem passa na prova é submetido a entrevistas coletivas com outros concorrentes. São escolhidos os que demonstram maior aptidão ao trato com pessoas. "A forma de o agente abordar a família visitada determina o sucesso do programa", explica Fátima de Souza, gerente da Coordenação de Saúde da Comunidade. Depois da seleção, os agentes começam o treinamento, já em campo. Cada um atende entre 100 e 150 famílias, se estiver na zona rural, ou entre 200 e 250 famílias, nas áreas urbanas. O primeiro passo do treinamento é aprender a cadastrar as famílias e diagnosticar os principais problemas de saúde da região. A partir daí, recebem orientação específica para as necessidades da comunidade que vai atender. Se for constatado, por exemplo, que há muitas crianças com diarréia e desidratação, os agentes aprendem a fazer soro caseiro. Texto Anterior: Agentes diminuem mortalidade no NE Próximo Texto: Plano alivia hospitais Índice |
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