São Paulo, quinta-feira, 2 de janeiro de 1997 |
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Israelense dança axé na avenida
DA REPORTAGEM LOCAL O "Réveillon da Paulista" reuniu um público variado. Até estrangeiros familiarizados com os últimos passos da axé music foram encontrados na avenida.As israelenses Tamar Lescowicz, 21, e Sharon Moscovich, 24, não tiveram vergonha de se arriscar na "dança da garrafa". A explicação vem rápido. A paulistana Marcela Noda, 22, que hospeda as duas amigas de Tel Aviv em sua casa, conta que ensinou os passos às duas quando elas estiveram no Brasil no Carnaval de 95. O funcionário público Murilo Paiva, 40, acostumado a viajar para o Rio de Janeiro e outras praias, passou o réveillon de 95 em casa, "pois não tinha nada para fazer". Para o de 96, recrutou dois sobrinhos e os levou para a avenida. Um deles, o motorista Presley Paiva, 22, de São Luís (MA), disse estar gostando de seu primeiro Ano Novo sem praia. Regina Afonseca, 68, que estava com o fêmur fraturado, assistiu à queima de fogos na avenida, em sua cadeira de rodas. Os norte-americanos Michael Ellis, 21, e Wesley Jackson, 23, de Nova York, fãs de música brasileira, passaram seu primeiro réveillon longe de casa. Reclamações A vendedora Ana Teixeira, 24, reclamou que faltou rock entre as atrações musicais. Já a professora Claudia Miranda, 21, que costuma passar o réveillon em Santos, ficou decepcionada com a queima de fogos. "No litoral seria melhor". Texto Anterior: Réveillon na Paulista reúne 80 mil pessoas Próximo Texto: Fogos no Rio duram menos que o prometido Índice |
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