São Paulo, quinta-feira, 2 de janeiro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Campeão vê dificuldades
FÁBIO VICTOR
Queixando-se do forte calor durante a prova, o queniano disse que foi a vitória mais difícil de sua carreira e creditou o resultado à boa preparação. (FV) * Folha - Seu tempo na corrida (43min50) foi pior do que o de 95 (43min12, recorde da competição). Como você compara as duas provas? Paul Tergat - Esta foi bem mais difícil. Tinha muita gente se esbarrando na largada, estava muito calor e a umidade bem mais alta. Entre todas as corridas que já venci, esta foi a mais difícil de minha vida. Folha - Qual foi o trecho mais complicado do percurso? Tergat - O final. Os últimos 5 km de subida são incrivelmente difíceis. Folha - Em que momento você percebeu que venceria a prova? Tergat - Desde o primeiro quilômetro eu achava que tinha condições de chegar em primeiro. Esperava ganhar porque tinha me preparado para isso. Vim para a prova em muito boas condições, mas só tive total certeza da vitória quando cruzei a linha de chegada. Folha - A conquista dos dois primeiros lugares na São Silvestre elimina as dúvidas quanto à supremacia dos quenianos na prova? Tergat - Este resultado ajuda a mostrar nossa superioridade, mas foi apenas uma corrida. Isso não quer dizer que não há atletas que não possam nos derrotar. Folha - Em sua opinião, qual é o maior fundista queniano da atualidade? Tergat - Temos muitos fundistas de categoria. Em corridas de média distância acho que o melhor é o Daniel Komen, recordista mundial dos 3 mil m. Em longa distância, há inúmeros, entre os quais eu me incluo. Texto Anterior: Comportado, Tergat dança pela vitória Próximo Texto: Corredores aprovam novo banheiro biodegradável Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |