São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997 |
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Exame de física é difícil para candidatos
CRISTIANE YAMAZATO
Às 16h, horário mínimo obrigatório de permanência em sala, muitos candidatos entregaram a prova nas Faculdades Oswaldo Cruz, um dos locais de exame em São Paulo. Muitos estudantes afirmaram também que deixaram questões sem resposta. Leonardo Manzon Contiero, 21, que presta matemática, era um deles. "A prova estava complicada. Havia muitos conceitos envolvidos. Deixei quatro questões em branco porque não tinha nem idéia de como resolver. Ia ser pior se eu chutasse", diz Leonardo. O candidato Arthur Tofani, 18, lamentava seu desempenho. "Fui muito mal. Terrivelmente mal. Deixei umas três ou quatro em branco." Ele tenta a carreira de engenharia elétrica. Já Fernanda Bruno Pomponio, 17, candidata a odontologia, diz que achou o exame difícil, mas não deixou questões em branco. "Fiz apenas duas questões inteiras. O resto, respondi alguns itens, todas as respostas tipo gato pingado." Ela ressalta que, na segunda fase, qualquer tentativa de resposta pode valer pontos. Para Wilson Lino Junior, 20, que tenta medicina pela segunda vez, a prova de física deste ano estava mais difícil do que a de 96. "As questões estavam difíceis, trabalhosas e bem abrangentes. Exigiam muito cálculo e raciocínio. Estavam bem mais complicadas do que a do vestibular anterior. Prova seletiva O professor Ricardo Helou Doca, do curso Objetivo, concorda com os candidatos. Para ele, o exame foi trabalhoso e direcionado ao aluno extremamente preparado. "A prova exigia muita interpretação. O aluno deve ter lido umas duas vezes os enunciados das questões para compreender o que estava sendo pedido." Além disso, ele comenta que a prova não exigiu cálculos complicados, mas raciocínio e capacidade de abstração. "Foi um exame bem feito que certamente selecionará os melhores candidatos." Texto Anterior: Acordo pode evitar veto ao Orçamento Próximo Texto: Hoje alunos fazem prova de matemática Índice |
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