São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997 |
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Instituto especializado de Belém atende 40 doentes por dia
ESTANISLAU MARIA
A instituição é o principal centro de referência e pesquisa sobre doenças tropicais do Pará. Segundo a coordenadora-interina do programa de malária, Vanja Calvosa, o instituto recebe casos de toda a Amazônia. Em 1996, foram registrados 1.522 doentes. Apenas 5% dos doentes são internados. Na maioria dos casos, o paciente volta apenas para acompanhamento e medicação. O exame para a detecção da doença é rápido: um pequeno furo no dedo para a coleta de uma gota de sangue. O resultado sai em 40 minutos. Calvosa disse que garimpeiros, madeireiros e viajantes são os pacientes mais comuns. "Eventualmente também atendemos índios", disse. A cozinheira Lourdes Ferreira Carvalho, 61, foi contaminada em julho de 1996 em Cotijuba (ilha da região metropolitana de Belém). Lourdes já se recuperou, mas voltará no próximo mês para a consulta final. "A pessoa volta para as áreas de risco e se contamina novamente. A descoberta da vacina seria o ideal", disse a médica Calvosa. Texto Anterior: País terá mais casos em 1997 Próximo Texto: Criada vacina antimalária nos EUA Índice |
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