São Paulo, sexta-feira, 10 de janeiro de 1997 |
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Para Freitas, ato é normal
MARCIO AITH
Segundo Freitas, que foi também secretário de Maluf, havia recursos para pagar essas dívidas em dezembro. "Elas só não foram quitadas por questões técnicas e por precaução." Freitas disse que dívidas com obras e serviços concentrados no final de um ano geralmente são pagas no ano seguinte. Freitas afirmou que um processo semelhante ocorreu em janeiro de 1996. "Naquele mês, a prefeitura arcou com R$ 600 milhões de dívidas do final de 1995. Acontece sempre". Com relação aos precatórios, o secretário disse que foi ele mesmo quem decidiu, por precaução, não pagá-los. "Eu soube em dezembro que o governo paulista poderia ganhar uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reduziria o valor dos precatórios estaduais. Então, adiei o pagamento para verificar se nós também poderíamos obter vantagens. Como a decisão do STF não saiu, eu autorizei o pagamento, que deve começar ainda nesta semana." (MA) Texto Anterior: Pitta herda dívida extra de R$ 700 mi Próximo Texto: Gente como a gente não aguenta tanta realeza Índice |
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