São Paulo, sexta-feira, 10 de janeiro de 1997
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Ações elétricas já subiram 9,5% no ano

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

As principais estrelas da Bolsa de Valores de São Paulo neste início de ano são sem dúvida as ações das empresas do setor de energia. Desde o primeiro dia de negócios de janeiro, elas já subiram 9,5%.
O desempenho desses papéis na Bovespa é medido pelo IEE (Índice de Energia Elétrica), que é divulgado diariamente ao mercado.
Somente no pregão de ontem, o IEE registrou alta de 1,4% com relação ao fechamento de quarta.
A perspectiva de privatização das empresas de energia, algumas ainda neste ano, é que tem alimentado o otimismo com esses papéis, que acaba influenciando o desempenho do próprio Ibovespa.
Realização de lucros
Mas ontem foi dia de realização de lucros na Bolsa, depois de três dias de preços em alta.
As ordens de venda fizeram o Ibovespa cair 1,4% com relação ao fechamento da quarta-feira, na mínima do dia, para se recuperar à tarde e fechar com alta de 0,36%.
O volume financeiro foi mais modesto que nos dias anteriores, ficando em R$ 583 milhões.
Algumas notícias serviram para esfriar o ânimo do mercado, contribuindo para a queda das cotações na Bolsa de São Paulo.
Foi o caso da informação de que a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) pode incidir, pelo menos por algum tempo, nas operações de compra e venda de ações dos investidores estrangeiros.
Câmbio
Ontem as cotações no mercado de câmbio para pronta entrega caíram. Depois do dólar comercial ser negociado a até R$ 1,0415 na quarta-feira, o mercado operou ontem na faixa de R$ 1,0410, na cotação para venda.
Nova York
A Bolsa de Valores de Nova York abriu ontem com forte alta em seus papéis de primeira linha, com o índice Dow Jones, que acompanha os preços das principais ações industriais, subindo 68,5 pontos nas primeiras horas de pregão, chegando a 6.617,98 pontos.
A alta foi creditada à expectativa de inflação moderada nos EUA, sem perspectivas de repique no curto prazo, e à queda dos rendimento pagos pelos títulos norte-americanos de 30 anos.

Com agências internacionais

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