São Paulo, sexta-feira, 10 de janeiro de 1997 |
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Zeca Pagodinho exibe malandragem
LUIZ ANTÔNIO RYFF
Não que o músico -que nasceu no subúrbio carioca do Irajá- se importe com isso, ou mude o seu jeito escrachado. "Eu me preocupo com a saúde dos meus filhos, da minha mulher, da minha família e com minha cerveja gelada", afirma o cantor, que não pode reclamar da falta de cerveja, mas tem se queixado de dores na coluna. Mas ele promete que o problema não vai interferir no lançamento do disco "Deixa Clarear", no show homônimo que faz de hoje a domingo no Tom Brasil. Pagodinho vai fazer um apanhado da carreira. Isso significa que suas músicas mais conhecidas estão no repertório. É o caso de "Brincadeira Tem Hora". Com dez discos (sete de ouro e dois de platina) no currículo, o cantor não tem problemas para rechear o espetáculo com sucessos, que o coroaram como o típico representante da geração 80 do samba carioca. Samba no Tom O show de Pagodinho abre a série "Samba no Tom", que vai receber, no Tom Brasil, nomes diferentes do samba a cada final de semana, sempre acompanhados por alguma participação especial. Entre os dias 17 e 19 de janeiro Alcione mostra seu novo disco. O Art Popular toca dias 24, 25 e 26. E o grande nome do samba no ano passado, Martinho da Vila, fecha a série no final de semana de 31 de janeiro a 2 de fevereiro. Show: Zeca Pagodinho Quando: de hoje e sábado, às 22h, e domingo, às 20h Onde: Tom Brasil (rua das Olimpíadas, 66, Vila Olímpia, região sul, tel: 820-2326) Quanto: de R$ 20 a R$ 40 Texto Anterior: Filme de Luhrmann tem pouco de teatro Próximo Texto: Lenine & Suzano atacam intimismo Índice |
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