São Paulo, sexta-feira, 10 de janeiro de 1997
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Zeca Pagodinho exibe malandragem

LUIZ ANTÔNIO RYFF
DA REPORTAGEM LOCAL

Identificado como um artista popular, ultimamente o cantor Zeca Pagodinho, 37, está caindo nas graças da zona sul carioca.
Não que o músico -que nasceu no subúrbio carioca do Irajá- se importe com isso, ou mude o seu jeito escrachado.
"Eu me preocupo com a saúde dos meus filhos, da minha mulher, da minha família e com minha cerveja gelada", afirma o cantor, que não pode reclamar da falta de cerveja, mas tem se queixado de dores na coluna.
Mas ele promete que o problema não vai interferir no lançamento do disco "Deixa Clarear", no show homônimo que faz de hoje a domingo no Tom Brasil.
Pagodinho vai fazer um apanhado da carreira. Isso significa que suas músicas mais conhecidas estão no repertório. É o caso de "Brincadeira Tem Hora".
Com dez discos (sete de ouro e dois de platina) no currículo, o cantor não tem problemas para rechear o espetáculo com sucessos, que o coroaram como o típico representante da geração 80 do samba carioca.
Samba no Tom
O show de Pagodinho abre a série "Samba no Tom", que vai receber, no Tom Brasil, nomes diferentes do samba a cada final de semana, sempre acompanhados por alguma participação especial.
Entre os dias 17 e 19 de janeiro Alcione mostra seu novo disco. O Art Popular toca dias 24, 25 e 26.
E o grande nome do samba no ano passado, Martinho da Vila, fecha a série no final de semana de 31 de janeiro a 2 de fevereiro.

Show: Zeca Pagodinho
Quando: de hoje e sábado, às 22h, e domingo, às 20h
Onde: Tom Brasil (rua das Olimpíadas, 66, Vila Olímpia, região sul, tel: 820-2326) Quanto: de R$ 20 a R$ 40

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