São Paulo, domingo, 12 de janeiro de 1997 |
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Calmaria e área verde cativam os moradores
DA REPORTAGEM LOCAL A proposta de tombamento do Jardim da Saúde partiu dos moradores, por meio da associação local. Para eles, a medida garante a manutenção da tranquilidade do bairro.José Maurício de Assis, 40, e sua mulher, Janice Jahara, 49, eram moradores antigos da Saúde e buscaram refúgio no Jardim há cerca de três meses. Janice diz que a rua onde morava virou "um inferno" desde a inauguração da estação Saúde do metrô, 15 anos atrás. No ano passado, os dois venderam o sobrado de 220 m2 em que moravam e compraram um apartamento de 130 m2 no edifício Pizza Duomo. Segundo Maurício, sua antiga rua se transformou basicamente em comércio. Venderam a casa em menos de 12 horas, "para um chinês que pagou à vista". A dona-de-casa Valnice Grivoli, 39, também antiga moradora da região, diz que não troca o Jardim da Saúde "por nada". "Aqui há saídas para supermercados e shoppings. Praticamente não se precisa sair para nada", diz Valnice. Casada, com duas filhas, Valnice morava no Tucuruvi (zona norte). "Detestava", diz ela, que insistiu com o marido até que voltaram para o Jardim da Saúde há oito anos. Texto Anterior: Casas devem ter valorização de até 15% Próximo Texto: Medida ainda é provisória Índice |
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