São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 1997
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Frequência de casos assusta

DENISE ELIAS
DO BANCO DE DADOS

A história da aviação das pequenas aeronaves registra um grande número de acidentes. Falta de manutenção, pilotos cansados e peças em condições precárias estão entre as principais causas.
No Brasil, um dos últimos de maior repercussão ocorreu em março de 1996. Um Learjet, que transportava os integrantes do grupo Mamonas Assassinas, caiu na Serra da Cantareira matando todos os nove ocupantes.
Outro acidente também envolvendo um Learjet ocorreu no aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (319 km ao norte de São Paulo), em junho. Duas pessoas morreram e duas ficaram feridas após a queda da aeronave, que teria sido provocada por uma manobra malsucedida.
Poucos meses antes, um monomotor Cessna, que acabara de decolar do Campo de Marte, em Santana (zona norte de São Paulo), caiu na avenida Santos Dumont, explodindo e matando seus seis ocupantes.
O acidente feriu ainda duas pessoas. As chamas e parte da fuselagem atingiram um táxi e um carro particular.
Os aviões Bandeirante com frequência entram na lista dos acidentes aéreos. Em novembro de 1991 e fevereiro do ano seguinte foram duas quedas no Nordeste, nos municípios de Recife (PE) e Caetitê (BA), matando, respectivamente, 15 e 12 pessoas.
Em novembro de 1996, um choque no ar entre dois aviões Bandeirante da FAB (Força Aérea Brasileira), em São Caetano (a 151 km de Recife), foi a causa mais provável da queda de uma das quatro aeronaves que saíram de Salvador (BA) com destino a Natal (RN).
A apuração do caso ainda não foi concluída. O acidente matou oito militares e uma pessoa teve traumatismo craniano.
No mesmo mês, a queda de um Bandeirante, de fabricação brasileira, no norte da Guatemala, matou 14 pessoas, 12 turistas e dois tripulantes. O avião preparava-se para aterrissar em Petén, mas caiu a 8 km do local.

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