São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 1997
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Paola Panino é cópia nacional que deu certo

JOSIMAR MELO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Uma imitação de praça italiana com fonte e tudo é o cenário de um daqueles poucos lugares onde se pode comer direito em shoppings da cidade: o Paola Panino.
O nome original do restaurante era Panino Giusto, uma filial da casa da rua Augusta. Esta foi fundada em 1993 por um casal que havia morado em Milão, Augusto Perez e Ana Paula Boccalato.
Desfeito o casal, as casas se dividiram. A da rua Augusta ficou com Perez, e a filial do shopping, aberta em 95, com Paulo. Em meados do ano passado, ganhou o novo nome.
Aos 28 anos e um pouco afastada da operação da casa, é Paula quem continua dando seu tom gastronômico, mas agora ao lado de um sócio responsável pela administração, o executivo Laercio Bellini, 40.
O curioso na trajetória do Paola Panino é que ele começou como uma casa principalmente de sanduíches, o que parece apropriado para o espírito fast-food de um shopping.
Entretanto, a preponderância dos pedidos da clientela foi recaindo sobre os pratos quentes, o que não deixa de ser bom sinal. Com isso ganharam importância as massas (importadas), como o tagliatelle com camarão e rúcula e o espaguete caprese (com cobertura fria de tomate fresco e mozarela de búfala, infelizmente nadando num molho aguado); risotos (de arroz italiano) como o de frutos do mar; e carnes como a macia vitela com molho de vinho Barolo.
O que não quer dizer que o Paola Panino não continue servindo seus famosos sanduíches, em pão ciabatta individual e recheados de ótimos ingredientes, como o de presunto cru italiano, mozarela de búfala e corações de alcachofra.

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