São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 1997 |
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Identificação faz a graça do filme
FERNANDO PAULINO NETO
O filme começa com o personagem de Daniel Dantas consumando sua separação na frente de um juiz de vara de família. Ao mesmo tempo, Andréa Beltrão deixa seu parceiro dormindo e sai de casa. Eles sofrem, apoiados pelos amigos Tony Ramos e Mônica Torres, céticos sobre a felicidade no amor. Até que se encontram. Começa então o jogo da sedução, a insegurança sobre o interesse do outro, a paixão, o casamento, a crise, a inevitável separação e, finalmente, o reinício com um novo parceiro. As esperanças renascem. A estrutura da narração divide o filme em esquetes entremeados por depoimentos verdadeiros e das opiniões de Ramos e Mônica. Os risos na platéia nunca vêm em uníssono. Pipocam pelo cinema, dependendo da cena que está sendo mostrada. Cada um sabe onde lhe dói o calo. (FPN) Texto Anterior: 'Dicionário' discute relações amorosas Próximo Texto: "Resgate" traz Gibson mais maduro Índice |
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