São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 1997
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Crítico descrê da autenticidade de 'pornô' de Marilyn Monroe

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O crítico polonês Zygmunt Kaluzynski disse ontem em Varsóvia que o curta pornográfico que teria Marilyn Monroe no elenco foi produzido com ajuda de computadores. "Ele poderia ter sido feito com a mulher do presidente da Polônia ou com Stálin. Isso não é mais que uma montagem feita com computadores."
O filme ganhou notoriedade esta semana, quando um colecionador de Manresa (Espanha), disse que pretende exibi-lo num encontro de colecionadores que acontecerá em Vila-seca, cidade litorânea da região de Barcelona (Espanha), no começo de fevereiro.
Marilyn, ainda conhecida como Norma Jean Baker, teria 21 anos e cabelos escuros quando participou do filme, em 1947. A produção não tem diálogos, foi feita em preto e branco e conta com um strip-tease da suposta Marilyn.
Ainda segundo o crítico polonês, "a vida de Marilyn foi estudada por tantos com tal meticulosidade, que me parece impossível que ninguém houvesse descoberto antes suas ligações com o pornô".
"Monroe posou muitas vezes nua, mas para revistas. De sua vida íntima também se conhecem detalhes picantes e inclusive dolorosos. De todos esses relatos, não se afirma que Marilyn tivesse sido capaz de atuar em filmes pornô."
O colecionador espanhol, que não quis revelar sua identidade, diz que há ainda outras duas cópias do filme. A fita foi adquirida num sebo de Paris, há cerca de 20 anos, por US$ 20.
Mario Prades, organizador do encontro de fevereiro, assegurou que a fita teve sua autenticidade comprovada pelo American Film Institute, informação desmentida por Seth Oster, porta-voz da organização norte-americana.
Anteontem, em Los Angeles, a representante do espólio de Marilyn, Anna Strasberg, disse que a produção pode ser falsa.

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