São Paulo, sábado, 18 de janeiro de 1997 |
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Unicamp não mudará conduta
PATRÍCIA CEOLIN
Segundo ele, o hospital, um dos principais da região de Campinas (99 km a noroeste de São Paulo), não vai mudar sua conduta em relação ao transplante de órgãos. "Não vamos encostar nenhum familiar na parede dizendo que a doação é obrigatória por lei. A doação deve ser um ato voluntário", disse. A Central de Captação de Órgãos da Unicamp, que funciona há três anos no hospital, também questiona o projeto. Segundo o coordenador da central, o urologista Ubirajara Ferreira, 40, a lei não resolve o problema da falta de doadores se não vier acompanhada de uma campanha de conscientização da população e da classe médica. "A falta de conscientização dos médicos é o problema mais grave. A recusa de familiares, ao contrário do que muitos pensam, é de apenas 20% na central, índice comparável aos dos melhores centros da Europa", afirmou. Texto Anterior: MA e SE lideram incidência de Aids Próximo Texto: Hospitais particulares vão ignorar decisão Índice |
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