São Paulo, sábado, 18 de janeiro de 1997
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Micro terá mais dificuldade

DA REPORTAGEM LOCAL

Micro e pequenas empresas terão mais dificuldade em absorver os custos da CPMF.
Além de menor poder de barganha com fornecedores, o que dificulta a negociação de preços de insumos, as pequenas empresas terão problemas com crédito.
Segundo o diretor do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), Paulo Xavier, os custos de financiamento devem crescer com a contribuição.
"Será difícil manter os preços sem que a oferta de crédito melhore", acredita.
Pesquisa realizada pelo Simpi, em dezembro do ano passado, indicou que os maiores problema das pequenas indústrias são as taxas de juros e a dificuldade de conseguir financiamento.
Simples e CPMF
O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP, Sylvio Goulart Rosa Jr., classificou a CPMF de "imposto atrasado".
Segundo ele, a contribuição deve, em parte, anular os efeitos do Simples, o imposto único criado para micro e pequenas empresas.
Rosa, no entanto, não sabe o quanto o Simples será afetado pela CPMF.
"O impacto será ruim", avaliou Rosa, que classificou o Simples como um sistema tributário "do século 21".

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