São Paulo, sábado, 18 de janeiro de 1997 |
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Comissão de Ética impõe multa de US$ 300 mil a Gingrich Punição é a mais severa já imposta a um presidente da Câmara CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A comissão recomendou também uma admoestação a Gingrich, que, por isso, poderá se manter no cargo para o qual foi reeleito no início deste mês. Como líder de um Parlamento dominado pela oposição, Gingrich atua como virtual primeiro-ministro do país. Uma das acusações contra Gingrich é de ele ter dado um curso na Universidade da Geórgia pago por uma entidade política. Ele admitiu no final do ano passado ter dado "informações incompletas e imprecisas" à comissão. Ele também é acusado de ter rompido um acordo com os líderes da comissão, segundo o qual ele não iria fazer pressão política contra seus integrantes. Uma conversa de Gingrich por telefone celular gravada por um casal que entregou a fita a membro da comissão mostra que ele não agiu assim. O advogado especial da comissão que investigou o caso disse que Gingrich concordou com o pagamento dos US$ 300 mil. Mas Gingrich não está considerando o pagamento como o de uma multa e sim como o reembolso de despesas feitas pela Câmara para investigar o caso. É a primeira vez que um presidente da Câmara é punido com tal rigor por seus pares. Embora possa continuar no cargo, Gingrich o exercerá com grandes limitações políticas devido a esse incidente. O beneficiário será o líder da oposição no Senado, Trent Lott. Texto Anterior: Para palestino, haverá Estado Próximo Texto: Dole faz piadas ao receber mais alta condecoração civil dos EUA Índice |
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