São Paulo, sábado, 18 de janeiro de 1997
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Timor fará governo paralelo

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O diplomata timorense José Ramos-Horta, vencedor do Nobel da Paz com d. Ximenes Belo, anunciou ontem que os independentistas da região vão formar um governo paralelo ao de Jacarta, a capital da Indonésia.
Segundo ele, essa organização trabalhará por uma "anistia e reconciliação". Dois terços do grupo será composto, segundo ele, por timorenses que vivem em seu país, em detrimento dos exilados.
Alguns nomes já foram aprovados pelo líder máximo da resistência timorense, Xanana Gusmão, que está preso e a quem Ramos-Horta dedicou seu prêmio. Ramos-Horta não quis dizer seus nomes, mas vários já foram consultados e aprovaram a idéia.
O diplomata vive exilado na Austrália, país vizinho à ilha de Timor, mas fez as declarações durante visita a Hong Kong e Macau. Assim como Timor Leste, Macau é uma região asiática de colonização portuguesa. Continua, entretanto, sob a administração de Lisboa e deve passar à China em 1999.

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