São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997 |
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Grupo tenta criar plano para falcêmico
DA REPORTAGEM LOCAL Grupo tenta criar plano para falsêmicoUm grupo de pesquisadores ligado ao Ministério da Saúde está tentando montar um programa nacional de atendimento a doentes e portadores de anemia falciforme. A partir deste ano, parte dos doentes deve começar a receber medicamentos gratuitos do SUS, diz Sandra Gualandro, professora da USP que dirige o departamento de hematologia da Fundação Pró-Sangue. Gualandro avalia que não existe programa nacional ou estadual para a doença. Ela é uma das coordenadoras da Coordenação de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, dirigida por Dalton Chamone. Em 96, os recursos do grupo pagaram viagens de Gualandro e de uma bióloga para dar cursos sobre a doença para profissionais de saúde. Elaborou-se um projeto para a doença e foi feito um cadastro de parte dos doentes, com auxílio dos centros de atendimento pelo país. "Levou tempo para as pessoas acordarem. Mas agora as autoridades estão conscientizadas, pelo menos", diz Gualandro. A pesquisadora avalia que uma lei que criasse um teste obrigatório para a doença não resolveria o problema. "O trabalho que deve ser feito, e estamos fazendo, é conhecer os recursos disponíveis, organizá-los para oferecer o serviço à população e treinar os profissionais." Texto Anterior: Saúde pública ignora doença hereditária mais comum no Brasil Próximo Texto: Lei exige teste para mal menos comum Índice |
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