São Paulo, sexta-feira, 24 de janeiro de 1997 |
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Quatro dos sete jurados já são 'veteranos'
CHICO SANTOS
Estréiam como jurados Anhanguera Matheus de Freitas, José Ribamar Rodrigues da Silva e Lenílson dos Santos Albuquerque. Segundo dados obtidos pela Folha, o mais experiente dos jurados é o aposentado Octavio Renato Monteiro de Almeida. Essa é a sexta vez que ele é membro de um júri. Almeida se aposentou como funcionário do Ministério da Educação, tendo ocupado o cargo de diretor do Colégio Pedro 2º, tradicional escola federal do Rio. Já a assistente administrativa da CDRJ (Companhia Docas do Rio de Janeiro) Vera Maria Fernandes está atuando como jurada pela quinta vez. Há 14 anos trabalhando nas Docas, a flamenguista Fernandes, segundo colegas de trabalho ouvidos pela Folha, gosta muito de falar de assuntos jurídicos nos intervalos do trabalho. Eles disseram ainda que ela é casada e tem dois filhos. O terceiro jurado com maior experiência é a funcionária pública aposentada Roseli Maria Lima Sobral. O julgamento de Guilherme de Pádua é o terceiro dela. Para o economista Paulo César Batista Vaz, esta é a segunda experiência como jurado. Ele trabalha na CEF (Caixa Econômica Federal) há sete anos, onde é supervisor de produção. A lista dos jurados é completada por Anhanguera Matheus de Freitas, funcionário da Petrobrás há 28 anos, onde é assistente administrativo. Atualmente ele trabalha na área de informática da estatal. Segundo funcionários da Justiça do Rio, é normal que as mesmas pessoas atuem muitas vezes como juradas, principalmente porque elas são requisitadas, em geral, apenas de órgãos públicos. As empresas privadas não gostam de ceder seus empregados. Por lei, para cada dia de julgamento, o jurado tem direito a três dias de folga no trabalho. Texto Anterior: Advogado quer excluir Benedita Próximo Texto: Metade de Eldorado está sob as águas Índice |
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