São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 1997
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Fazer 'espanhola' requer peito

DA REPORTAGEM LOCAL

Para fazer uma "espanhola", a mulher tem de ter peito. Pelo menos o suficiente para masturbar o parceiro quando ele coloca o pênis entre os dois dela.
"Sempre odiei ser peituda, até descobrir a 'espanhola"', diz a oficial de Justiça Marta K., 35, 1,58 m, 98 cm de busto.
"Os meninos me chamavam de 'baixa combustão' no colégio, e eu era super complexada", diz. "Não via a menor utilidade num peito daquele tamanho."
Quem mostrou a Marta o quanto seus peitos eram úteis foi o primeiro namorado firme dela.
"Ele era espetacular na cama", lembra. "Inventava posições incríveis (para a época). Desde que ele me ensinou como fazer, essa é minha posição preferida."
Para a assistente de enfermagem Vânia B., o melhor da "espanhola" é a pressão do peso do corpo do parceiro sobre o dela.
"Eu me sinto imobilizada como em um golpe de judô", ela explica.
"Quando ele segura meus braços com os joelhos e se aproxima, chego a ter medo."
Ana B., 30, publicitária, sutiã 42, afirma que já tentou várias vezes, mas sempre frustrou o parceiro. "Não adianta, é muito pequeno. É necessário ser uma atriz feliniana para conseguir. Comigo, os homens sempre reclamam."

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