São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 1997 |
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Desemprego é alto entre mulheres e jovens
RODRIGO BUENO
Isso é o que mostram os dados divulgados nesta semana pelo Indec, o IBGE argentino, com base no levantamento feito na Grande Buenos Aires, área que concentra um terço da população do país. Entre as mulheres, as que mais sofrem o problema são as empregadas domésticas (24,3%), o que demonstra a queda da condição de vida da classe média, principal contratante desse serviço. Medo do setor pessoal Outra pesquisa, organizada pela consultoria Mora, Araujo e Associados, mostra que três em cada quatro argentinos teme perder o emprego. As entrevistas apontam também que 42,6% dos consultados acham que possivelmente vão ficar sem trabalho e 48,6% expressam preocupação de que isso aconteça com alguém em sua família. Por outro lado, 73% defendem a idéia de que os sindicatos não defendem os interesses dos desempregados e 49% opinaram que a melhor forma de ajudar os desempregados é dando subsídio oficial às empresas privadas. Angustiados com o mercado de trabalho, 65% dos entrevistados disseram estar menos seguros economicamente do que há um ano. O Indec também divulgou nesta semana que a atividade industrial cresceu 4,4% em 1996, mas os postos de trabalho criados foram em menor número do que as pessoas que são demitidas. Na verdade, a indústria acompanhou o crescimento do Produto Interno Bruto do país, que cresceu acima dos 3,5%, segundo os cálculos prévio do governo. (RB) Texto Anterior: Plebiscito pode mudar trabalho argentino Próximo Texto: Construção civil demite mais Índice |
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