São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 1997
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Construção civil demite mais

DE BUENO AIRES

Trabalhadores menos qualificados são as maiores vítimas do desemprego na Argentina, indica gráfico de desocupação por setor.
Os servidores públicos são os menos atingidos, apesar da reforma do Estado promovida entre 91 e 93.
A construção civil é a área mais crítica, com um índice de desemprego de 32,1%. Entre os empregados estatais, esse índice fica em 8,6%.
Os dados da construção civil, somados ao déficit habitacional do país -que ocupa a terceira colocação como preocupação dos argentinos, atrás apenas da corrupção e do desemprego-, fez o governo acelerar um plano de construção de casas populares.
O impulso à construção é uma medida chave para a imagem do governo em um ano em que o país renovará seus deputados federais e senadores.
Os funcionários públicos, no entanto, não irão escapar de novos cortes.
O governo tem prevista uma segunda reforma do Estado, que significaria mais 30 mil demissões.
Também deve começar a redução de funcionários nas administrações provinciais.
Apesar disso, o governo quer reduzir o desemprego de 17% para 15% da população ativa.

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