São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 1997
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Detalhes passam despercebidos

DA REPORTAGEM LOCAL

Dificilmente o comprador repara em itens como o número de tomadas por cômodo ou saída de esgoto para lava-louça na cozinha na hora de comprar um imóvel.
Mas vai "sentir na pele" quando precisar ligar TV, microcomputador e aparelho de som na sala e não encontrar tomadas em número suficiente.
Na falta de tomadas, são usados benjamins, cuja utilização excessiva não é recomendada.
A arquiteta Andréa Gonzaga trocou a parte elétrica do apartamento onde morava, em Santo André. Não deu resultado. "O disjuntor caía quando ligava o chuveiro elétrico e a secadora de roupas."
Em dezembro, ela e o marido mudaram para São Paulo. Moram em um edifício arrojado em Moema (zona sul), que tem sala de ginástica, duas vagas na garagem, piscina, sala de brinquedos e de jogos eletrônicos e sauna.
"Não prestei atenção nessas coisas", diz Marta Harich, 34, arquiteta que mora no Jabaquara (zona sul) e está comprando um apartamento novo no Brooklin.
Em seu quarto há quatro ligações elétricas com benjamim. "Ou faço isso ou coloco mais tomadas."
Coisas da vida
"O comprador não atenta para isso na compra", diz Osmane de Oliveira Filho, 41, diretor comercial da construtora Boghosian.
Por isso, sua empresa negocia uma parceria para fazer a planta de uma cozinha completa, mostrando ao comprador como o ambiente vai ficar depois de o prédio estar concluído.

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