São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997
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Ingressos para a Copa de 2002 podem ser produzidos no Brasil

DA REPORTAGEM LOCAL

A Copa do Mundo de 2002 será um evento conjunto de japoneses e sul-coreanos, mas pode ter ingressos brasileiros.
A BWA, empresa nacional especializada na confecção de cartões magnéticos, está participando de licitação para produzir as entradas que serão utilizadas no primeiro Mundial do século 21.
Responsável pelos ingressos para o Campeonato Paulista deste ano, a empresa aposta na parceira japonesa Omnron, que fabrica leitoras dos cartões, para vencer a concorrência.
"Temos cerca de 60% de chances de fabricarmos os ingressos para a Copa do Mundo de 2002", diz, otimista, o diretor da BWA, Bruno Balsimelli, 37.
Além do Campeonato Paulista, a BWA, segundo seu diretor, já venceu uma licitação internacional, em que teria disputado com empresas da Espanha, EUA e Austrália, para confeccionar entradas nos estádios da Argentina.
"Fechamos um contrato de dez anos com a Associação de Futebol da Argentina. Dia 23 de fevereiro, já estreamos no estádio do Huracán", disse Balsimelli.
O principal torneio de seleções do continente, a Copa América, que acontecerá em junho, também deve contar com a utilização dos ingressos da BWA.
Caso vença a licitação para o Mundial, a empresa produziria os ingressos em São Paulo.
"Para a Copa América, faremos cerca de 50 mil entradas por jogo. Para o Mundial de 2002, que terá 32 times, devemos fazer mais que isso", disse Balsimelli.
Além de reduzir fraudes, os cartões magnéticos têm como principal função contribuir para a segurança nos estádios.
"Os números mostram que a evasão de renda no estádio Olímpico, do Grêmio, por exemplo, passou de 40% para 0%", afirmou Balsimelli.

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