São Paulo, terça-feira, 7 de outubro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dois PMs são presos acusados de pertencer a quadrilha de ladrões

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia divulgou ontem a prisão de dois policiais militares acusados de pertencer a uma quadrilha de ladrões de escritórios e casas de São Paulo.
A prisão ocorreu na semana passada. Outros três homens foram presos sob a mesma acusação.
Os policiais são os soldados Fábio Góes, 29, e Eduardo de Santana Meirelles, 27, funcionários da Academia do Barro Branco da PM.
Segundo o delegado Manoel Camassa, do Depatri (Departamento de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio), nos prédios comerciais a quadrilha agia da seguinte forma: os PMs chegavam fardados de madrugada e pediam ao vigia para abrir a porta, alegando que precisavam usar o banheiro ou beber água.
Ao abrir, o vigia era rendido. Por rádio, segundo o delegado, os policiais chamavam os outros integrantes da quadrilha e arrombavam vários escritórios do prédio.
Os roubos foram em dois prédios de escritórios, uma concessionária da Fiat e em uma casa.
No roubo da casa, em 27 de julho, foi detido o adolescente E.C.S., 17, que está na Febem. Testemunhas disseram à polícia ter visto o PM Góes na porta da casa, junto com o adolescente.
Os dois policiais estavam em regime de prisão administrativa, decretada pela Corregedoria da PM havia mais de uma semana.
No último dia 29, a Corregedoria apresentou os dois à 4ª Delegacia de Furtos do Depatri para prosseguir com as investigações.
Com o depoimento dos PMs, a Polícia Civil prendeu os outros três supostos integrantes da quadrilha: o comerciante Jurandir José dos Santos, 28, e os desempregados José Fábio de Matos, 21, e Agnaldo Antônio da Silva, 27.

Texto Anterior: Cartilha sobre estupro é criticada
Próximo Texto: Para juízes, rebeliões devem aumentar
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.